DIR. ADJUNTA ATIVIDADES ACADÊMICAS

 

Texto da ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA -AMB sobre cigarro eletronico e aquecido

 

 

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  Alertamos sobre a epidemia tabágica, que mantém o tabagismo presente em grande escala na população, principalmente entre jovens. O adolescente, criativo e ousado, sem bases sólidas de informação sobre o tabagismo, nutre fantasias de sucesso que envolvem personalidades do cinema, da música e da TV.  
 
  Os adultos, fumantes de longa data, já percebem em sua saúde as consequências nocivas do tabaco emergindo de forma perigosa, afetando a sua qualidade de vida com doenças e envelhecimento precoce. Já as crianças, vítimas  do fumo passivo, sofrem desde a gestação com ambientes cronicamente poluídos. 
    
  O DIA MUNDIAL SEM TABACO é o momento de chamar atenção, conclamar os profissionais de saúde, da  educação, os ambientalistas e legisladores, a promoverem reflexões e debates sobre o cigarro. O tabagismo é um grave problema  de saúde pública.
 
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 Dra Katia Oliveira Machado
 
                

 

cervantes

 II FÓRUM DE TABAGISMO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

 

  Estaremos, ao longo do ano, inserindo alguns informes visando chamar a atenção para o grave problema do tabagismo ativo e passivo que acomete nossas crianças e adolescentes.

 

Dia Mundial Sem Tabaco 2017

 

Data: 31 de maio de 2017

 

Todos os anos, no dia 31 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus parceiros celebram o Dia Mundial Sem Tabaco, em favor da saúde, destacando os riscos associados com o tabagismo e defendendo políticas efetivas para reduzir o consumo de tabaco.

O tema para o Dia Mundial Sem Tabaco 2017 é “Tabagismo - uma ameaça para o desenvolvimento”.

 

Sobre a campanha

      Serão demonstradas as ameaças que a indústria do tabaco traz para o desenvolvimento sustentável de todos os países, inclusive para a saúde e bem-estar econômico de seus cidadãos.

      Serão propostas medidas que devem ser tomadas pelo governo e pelo público para promover a saúde e o desenvolvimento através do enfrentamento da crise global de tabaco.

 

O controle do tabagismo melhora a saúde e o desenvolvimento

A OMS solicita que os países priorizem e acelerem esforços para o controle do tabagismo como parte de suas responsabilidades para a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Todos os países se beneficiam com o controle da epidemia do tabagismo, principalmente por proteger seus cidadãos dos danos causados pelo uso de tabaco e reduzir o fardo econômico na economia nacional.

O objetivo da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável e suas 17 metas globais é garantir que “ninguém fique para trás”. O controle do tabagismo faz parte da Agenda. Ele é visto como uma das maneiras mais efetivas de alcançar a meta 3.4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - reduzir em um terço as mortes prematuras causadas por doenças crônicas transmissíveis (DCNTs) globalmente até 2030, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica.

O fortalecimento da Convenção Quadro​ para o Controle do Tabaco (CQCT) em todos os países é uma meta adicional que deve ser cumprida para desenvolver responsabilidades de desenvolvimento sustentável nacionais.

 

O controle do tabagismo ajuda a atingir outros objetivos globais

Além de salvar vidas e reduzir desigualdades na saúde, um controle abrangente do tabagismo detém os impactos ambientais negativos causados pela produção, venda e consumo de tabaco. O controle do tabagismo pode quebrar o ciclo da pobreza, contribuir com a erradicação da fome, promover a agricultura sustentável e crescimento econômico e combater as mudanças climáticas. Maiores impostos em produtos de tabaco também podem ser usados como recursos para a saúde pública e outros programas de desenvolvimento do governo.

Não são apenas os governantes que podem se esforçar para controlar o tabagismo: cada pessoa também pode contribuir individualmente para um mundo sustentável e livre de fumo. As pessoas podem se comprometer a não usar produtos de tabaco. Os que já os utilizam podem abandonar esse hábito ou buscar ajuda para fazê-lo, o que protegerá a sua saúde e também a de outras pessoas expostas ao fumo passivo, incluindo crianças, outros membros da família e amigos.

O dinheiro que seria gasto com o tabaco pode ser, por sua vez, usado em bens essenciais como alimentos saudáveis, cuidados com saúde e educação.

 

Fatos sobre o tabaco, o controle do tabagismo e objetivos de desenvolvimento

●      Todo ano, aproximadamente 6 milhões de pessoas morrem devido ao tabagismo, e previsões indicam que esse número subirá para 8 milhões anuais em 2030, a menos que ações intensivas sejam tomadas. O tabagismo é uma ameaça para qualquer pessoa, independentemente de gênero, idade, raça e histórico cultural ou educacional. O uso do tabaco traz sofrimento, doenças e morte, além de empobrecer famílias e economias nacionais.

●      O tabagismo traz enormes custos para as economias nacionais devido a gastos com saúde maiores e diminuição da produtividade. Ele torna desigualdades de saúde mais acentuadas e agrava a pobreza, já que a população mais desfavorecida economicamente gasta menos em bens essenciais como alimentação, saúde e educação. Aproximadamente 80% das mortes prematuras causadas pelo tabaco ocorrem em países de renda média ou baixa, que combatem desafios crescentes para atingir seus objetivos de desenvolvimento.

●      A produção de tabaco demanda grandes quantidades de pesticidas e fertilizantes, que podem ser tóxicos e poluir as águas. Ela usa 4,3 milhões de hectares de terra por ano, o que representa de 2 a 4% do desmatamento global. A produção também resulta em mais de 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos.

●      A CQCT é um guia para a luta global contra a epidemia do tabaco. Ela é um tratado internacional assinado por 180 Partes (179 países mais a União Europeia). Hoje, mais de metade dos países do mundo - representando cerca de 40% da população mundial, ou 2,8 bilhões de pessoas - já implementaram totalmente ao menos uma das medidas mais eficientes com relação a custos da CQCT. Um número crescente de países também está implementando medidas para impedir a interferência da indústria do tabaco nas políticas governamentais de controle do tabagismo.

●      Se os impostos sobre os produtos de tabaco fossem aumentados em 1 dólar em todo o mundo, isso resultaria em 190 bilhões de dólares extras que poderiam ser usados para o desenvolvimento. Taxações maiores geram receita para os governos, diminuem a demanda pelo tabaco e oferecem uma fonte de renda importante para financiar atividades de desenvolvimento.

 

Objetivos da campanha do Dia Mundial Sem Tabaco 2017

 

●      Destacar a relação entre o uso de produtos de tabaco, o controle do tabagismo e o desenvolvimento sustentável.

●      Incentivar os países a incluir o controle do tabagismo em suas responsabilidades nacionais para a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

●      Apoiar os estados-membros e a sociedade civil no combate à interferência da indústria do tabaco em processos políticos, o que resulta em ações de controle de tabagismo nacionais mais fortes.

●      Incentivar uma maior participação pública e de parceiros em esforços regionais, nacionais e globais para elaborar e implementar estratégias e planejamentos de desenvolvimento e atingir objetivos que priorizem ações de controle do tabagismo.

●      Demonstrar como as pessoas podem contribuir para um mundo sustentável e livre de fumo, ao se comprometer a não fazer uso de produtos de tabaco ou ao largar o hábito de fazê-lo.

●      Mais sobre o trabalho da OMS no controle do tabagismo está disponível em inglês em http://www.who.int/topics/tobacco/en/

 
 
 
 
 
  A iniciação ao fumo e o consumo de cigarros na adolescência é uma realidade que precisamos estar atentos. Mais que transgredir regras sociais e familiares, o adolescente quer experimentar novas sensações, preencher espaços e correr riscos. Quer "ousar", se auto-afirmar, ser aceito e fazer parte de um grupo. 
 
  A infância é um período importante na estruturação de sua psique e auto-estima. O afeto é fundamental! Nos diversos ambientes sociais, mas especialmente nas escolas,  podemos fomentar uma cultura de paz, tolerância, respeito e educação, informar sobre  saúde, numa visão crítica, dialógica e contextualizada com nossa realidade. 
 
  Devemos promover a esperança e o cuidado, sensibilizar e encorajar com atitudes simples. como uma  boa conversa olho no olho, um abraço, um bom dia e um boa noite!
 
  Entusiasmo, alegria e coragem  são essenciais para enfrentar as adversidades sem fugir para o imediatismo das drogas. Precisamos mostrar a faceta obscura da dependência às drogas !
 
  Converse, dialogue, pensem juntos!                  
 
Katia Machado - Pediatra do IPPMG
UFRJ IPPMG - Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira
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