Humanização

O Núcleo de Humanização reconhece como diretrizes a serem alcançadas ou aprimoradas as diretrizes do HUMANIZASUS que consideram:

  • O acolhimento como escuta qualificada às necessidades do usuário
  • A gestão participativa e cogestão implementada a partir da instituição de rodas de conversa identificando, criando ou reforçando valores humanos na prática do cuidado hospitalar
  • A preocupação com a ambiência, como um elemento importante na promoção do bem-estar dos usuários de unidades hospitalares 
  • A clínica ampliada e compartilhada que “engloba cinco eixos fundamentais: a compreensão ampliada do processo saúde-doença; construção compartilhada dos diagnósticos e terapêuticas; ampliação do “objeto de trabalho”; a transformação dos “meios” ou instrumentos de trabalho; o suporte para os profissionais de saúde” (BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, PNH da Atenção e Gestão do SUS, 2009, p.14-18)
  • A valorização do trabalhador a partir de investimento na sua formação em processos de educação permanente, além da oferta de um ambiente de trabalho favorável ao seu melhor desempenho. É essencial, como meta a ser alcançada, fortalecer o trabalho em equipe, fomentando a transversalidade e a grupalidade.
  • A defesa dos direitos dos usuários internos (no nosso caso, profissionais e alunos) e externos (crianças, adolescentes e suas famílias)

O Núcleo pretende atuar a partir da construção de diferentes espaços de encontro entre sujeitos através de grupos de trabalho em Humanização, colegiados de gestão, visando a construção e a troca de saberes    O mapeamento, análise e atendimento de demandas e interesses dos diferentes sujeitos do campo da saúde pode e deve ser realizado a partir das rodas de conversa. 

A constituição e atuação dos grupos de trabalho de humanização, proposta nas diretrizes gerais da organização do Programa HUMANIZASUS visando uma assistência em saúde humanizada, prevê a ampla discussão dos serviços prestados nas unidades de saúde, a discussão e análise dos processos de trabalho, a discussão das relações estabelecidas entre gestores, trabalhadores e usuários.  Desta forma torna-se possível a identificação de pontos críticos do funcionamento dos serviços (dificuldades do trabalho e tensões do cotidiano), a potencialização de propostas coletivas de atuação, a promoção do trabalho em equipes multiprofissionais e a proposição de agendas de mudanças.

Membros do Núcleo de Humanização

Coordenação: Mario José Ventura Marques

Regina Tirre Carnevale Mercadante

Email: humanizacao@ippmg.ufrj.br