Novo alerta orienta pediatras sobre a associação entre Síndrome de Cushing e COVID-19



A partir das principais dúvidas dos pacientes com síndrome de Cushing sobre a possibilidade de maior risco de adquirir ou desenvolver complicações da COVID-19, o Departamento Científico de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou na última sexta-feira (1) uma nota de alerta para informar e orientar os pediatras sobre a associação entre a síndrome de Cushing e a COVID-19 em crianças e adolescentes.

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A corticoterapia crônica, prescrevendo-se doses farmacológicas de glicocorticoides, é muito utilizada em Pediatria para o tratamento de várias doenças como, por exemplo, doenças autoimunes, reumatológicas, renais, pulmonares e oncológicas. Como resultado dessa exposição prolongada a uma quantidade excessiva de glicocorticoides alguns pacientes desenvolvem síndrome de Cushing, a qual também pode ter causas endógenas de origem adrenal ou hipofisária.

Segundo a nota da SBP, a exposição prolongada a quantidade elevada de glicocorticoide causa múltiplos efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores, afetando praticamente todo o sistema imunológico. A quantidade de corticosteroide absorvida sistemicamente e a duração de sua administração para que ocorra supressão do sistema imunológico são questões ainda sem respostas.

O documento da SBP ressalta que a exposição prolongada a níveis séricos elevados de corticosteroide (endógeno ou exógeno) causa imunossupressão tornando os indivíduos mais vulneráveis e de alto risco para infecções, incluindo a COVID-19. “Além disso, esses pacientes habitualmente possuem comorbidades associadas como obesidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial que aumentam o risco de complicações”, diz trecho da nota.

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