Sociedade Brasileira de Pediatria lança cartilha com orientações para uso de medicação em creches e escolas



A Sociedade Brasileia de Pediatria divulgou esta semana um documento com orientações para o uso de remédios em creches e escolas. Segundo os pediatras, a administração de medicamentos por educadores nas instituições de Educação Infantil deve seguir critérios de segurança para evitar prejuízos na saúde e nas atividades pedagógicas das crianças. O objetivo é evitar o uso inadequado ou a automedicação e promover educação em saúde no ambiente escolar.

“O ponto principal é sempre seguir uma recomendação profissional de saúde, uma receita médica, que essa receita seja mandada para escola ou para creche não só uma anotação em agenda como se costuma fazer. Outro ponto importante é sempre preservar a embalagem original do remédio com a identificação da criança”, explica Dra. Érica Cavalcante, pediatra.

Se o estado de saúde da criança for bom, de uma maneira geral, ela pode receber a medicação na própria escola, com alguns cuidados, para evitar que sua frequência às aulas fique prejudicada, mas também se a creche ou escola sentir que não está apta a realizar a medicação a instituição pode não fazer a administração.

“A escola pode ou não acatar em fazer essa medicação então tem que ver se tem algum profissional habilitado para fazer essa administração da medicação. É importante que os pais entrem em contato com a escola para saber se existe alguém habilitado para fazer a dosagem”, disse a pediatra.

A SBP orienta para que os pais mantenham contato permanente com a equipe escolar, principalmente se o medicamento for de uso contínuo ou em outras situações especiais. No caso dos adolescentes, eles podem se responsabilizar por sua medicação.

Fonte: http://www.folhago.com.br/artigo/219753/Sociedade-Brasileira-de-Pediatria-lanca-cartilha-com-orientacoes-para-uso-de-medicacao-em-creches-e-escolas