Sociedades de Pediatria, de Imunizações e de Infectologia emitem nota conjunta sobre sarampo



A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), emitiu na última sexta-feira (15) uma nota técnica conjunta sobre o sarampo. O texto chama a atenção para a doença que era considerada eliminada do Brasil e das Américas, mas que deu sinais de retorno no ano passado.

Como resultado das ações de vigilância, laboratório e imunizações, em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), declarando a região das Américas livre da doença. Em janeiro de 2018, no entanto, casos importados da Venezuela deflagraram surtos em Roraima e no Amazonas, onde a cobertura vacinal estava bem abaixo dos necessários 95%.

Em relação à faixa etária, em ambos os Estados, a maior taxa de incidência da doença está concentrada entre crianças de seis meses a quatro anos de idade. Outros casos foram registrados posteriormente no Rio Grande do Sul, em São Paulo, no Mato Grosso e no Rio de Janeiro.

“A presença do vírus em nosso território reforça a necessidade de esforços no sentido da vigilância epidemiológica ativa (notificação de casos suspeitos idealmente em 24 horas, investigação ágil, adequada coleta e envio das amostras), do bloqueio através da imunização e de ações para a homogeneização das coberturas vacinais entre crianças, adolescentes e adultos”, diz trecho da nota.

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