Terapias-alvo melhoram resultados em pacientes pediátricos com tumores de alto risco



Por: Roxanne Nelson

Apesar de eficaz em adultos, com a descrição de melhores desfechos em alguns pacientes, o uso de terapias-alvo não vem funcionando em pacientes pediátricos.

A oncologia pediátrica está realmente ficando para trás, disse o Dr. Cornelis van Tilburg, Ph.D., médico do Hopp Children’s Cancer Center, na Alemanha.

Mas novos dados sugerem que as crianças também podem se beneficiar dessa abordagem.

Resultados do registro Individualized Therapy for Relapsed Malignancies in Childhood (INFORM) mostram que crianças com doença recidivada/refratária tratadas com terapias-alvo (alvos moleculares identificados por algoritmo), apresentaram sobrevida livre de progressão (SLP) da doença cerca de três vezes maior do que crianças com um perfil semelhante mas para as quais não havia terapia-alvo disponível. No entanto, não houve diferença na sobrevida global (SG) entre os dois grupos. “Essa é a primeira vez que desfechos clínicos em um contexto de mundo real provenientes de uma grande plataforma multinacional de oncologia pediátrica personalizada foram avaliados”, comentou o Dr. Cornelis.

“Alvos terapêuticos com nível de prioridade muito alto identificados pelo INFORM forneceram oportunidades de tratamento como o uso de medicamentos off-label de adultos para subgrupos de crianças.”

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