Missão, Visão, Valores

Missão

“Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, articuladas à assistência especializada a crianças e adolescentes do Rio de Janeiro, com excelência técnica, ética e humanizada, em consonância com os preceitos do SUS.”

Visão

“Estar entre as melhores instituições de ensino, pesquisa e cuidado à criança e ao adolescente do Brasil, produzindo atividades acadêmicas relevantes às necessidades da sociedade brasileira, ligadas à assistência hospitalar e ambulatorial humanizada e de alta qualidade, adotando um modelo de gestão focado na sustentabilidade e participando ativamente da formulação das políticas públicas.”

Valores

Em relação à gestão

  • Gestão Participativa – entendida como o modelo de gestão que toma por base o desenvolvimento de práticas de democracia participativa a partir da construção e legitimação de espaços coletivos para análise e tomada de decisões pelos atores envolvidos no processo de trabalho. Neste sentido, propõe-se o fortalecimento de uma cultura institucional, onde a responsabilidade e autonomia sejam aspectos fundamentais.
  • Sustentabilidade – Entendida como a faculdade de gerar ações e planificações que garantam a continuidade ao longo do tempo da capacidade institucional de prosseguir com sua missão com o maior nível de excelência possível, integrada às necessidades das pessoas de seu entorno. Este conceito engloba diversos princípios, tais como: o zelar pela viabilidade econômica do Instituto a fim de garantir os recursos necessários ao melhor atendimento a sua clientela, a preservação do patrimônio cultural do Instituto, o cuidado com a responsabilidade ecológica e social de todo o agir humano. Uma gestão comprometida com a sustentabilidade institucional colocada nestes termos aposta em mecanismos gerenciais de autogestão das diversas iniciativas aqui propostas e na criação de uma pluralidade de núcleos de governo na instituição.
  • Foco nas pessoas – Consiste em afirmar a centralidade ocupada na instituição por aqueles que conduzem os processos de trabalho e pelas outras pessoas que ali circulam, sejam clientes, alunos, colaboradores e visitantes ocasionais. Assim, a instituição passa a ser entendida como espaço privilegiado para o desenvolvimento de pessoas.
  • Profissionalização da gestão – Consiste no reconhecimento da necessidade de investimento no treinamento dos atores responsáveis pela gestão em relação às teorias, políticas e técnicas que vigoram neste campo de conhecimento com a finalidade de buscar inovações e modelos que possibilitem o cumprimento dos objetivos institucionais.

Em relação ao processo de trabalho

  • Integralidade – É o princípio do SUS que afiança a obrigação de se articular de modo contínuo as ações e os serviços de saúde, em todos os seus níveis de complexidade, com a finalidade de atender da forma mais plena possível as necessidades de saúde das pessoas. Tal princípio tem como meta favorecer a ampliação e o desenvolvimento da atividade de cuidado, através do exercício de um atendimento de acordo com a realidade de cada usuário, bem como de sua comunidade.
  • Humanização – Diz respeito às ações e planificações para aumentar a qualidade do relacionamento profissional, ético e rotineiro, que os atores da instituição estabelecem entre si e com os seus usuários, ao levar em consideração o reconhecimento da dignidade da dimensão humana das pessoas. É um princípio coerente com as atuais diretrizes do Ministério da Saúde, que através da Política Nacional de Humanização (PNH) preconiza a necessidade de “agregar à eficiência técnica e científica uma ética que considere e respeite a singularidade das necessidades do usuário e do profissional, que acolha o desconhecido e imprevisível, que aceite os limites de cada situação”. Ao tomar como um dos referentes a PNH para a qualificação do conceito, reconhece-se a necessidade do IPPMG de dialogar com as macropolíticas do sistema de saúde, não se estando impedido de admitir que a prática institucional é capaz de completá-las ou modificá-las.
  • Excelência – É um termo que se refere à realização máxima das potencialidades das ações e práticas de uma instituição, o que implica em efetuá-las de forma eficaz e eficiente. Envolve, portanto, a otimização dos serviços prestados, considerando para isso a busca de padrões de referência para a melhoria continua das atividades.
  • Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade – Nestes conceitos, está implicada a idéia de que os múltiplos campos de conhecimento entendidos como disciplinas podem iniciar um diálogo profícuo ao abordar conjuntamente um mesmo problema. No final deste diálogo, os diversos representantes destas disciplinas obtêm uma nova visão do problema e de sua solução que vai além de seu conhecimento anterior. Esta nova visão pode ser dita agora transdisciplinar. Sendo assim, buscar a interdisciplinaridade na tentativa de solucionar os problemas do cotidiano e dos processos de trabalho é apostar em um novo modo de aprender coletivo e criativo, capaz de aumentar a riqueza institucional e servir como diferenciador para a invenção de novas práticas de saúde.

Em relação ao comportamento ético

  • Eqüidade – o conceito de eqüidade é um dos três princípios que embasam o Sistema Único de Saúde, implicando a distribuição eqüitativa de direitos aos recursos do sistema de saúde. Diz respeito à distribuição cada vez mais ampla e disseminada dos serviços de saúde e, ao mesmo tempo, ao reconhecimento das necessidades particulares de cada grupo de usuário. No IPPMG, estende-se também ao tratamento eqüitativo e justo a todas as pessoas da instituição, incluindo os usuários, os membros do corpo social e todas as pessoas que nele transitam.
  • Transparência – o termo designa o reconhecimento por parte dos atores da instituição da necessidade de explicitar a naturezas dos seus atos de trabalho, sendo capaz de oferecer para eles explicações e justificativas e estar aberto ao processo de prestação de contas no cotidiano do trabalho. Atinge todos os níveis de trabalho institucional e deve ser visto como um processo coletivo de responsabilidade para com o outro da instituição e para com as pessoas de seu entorno.
  • Responsabilização coletiva – o termo designa a idéia de que os rumos e resultados obtidos pela instituição são de responsabilidade de todos, que para construí-la lançam mão de sua autonomia no trabalho sem perder de vista o funcionamento do conjunto, percebendo-se que este funcionamento também inclui momentos de conflitos e de negociação no dia-a-dia.